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Primeiros socorros: como tratar mordidas e arranhões dos pets?

Manter a calma e procurar ajuda veterinária são atitudes indispensáveis nessas horas

Eles são companheiros para todas as horas, mas, de vez em quando, podem demonstrar medo e irritação através de comportamentos nada amigáveis. Quem tem um cachorro ou um gato em casa provavelmente já experimentou a dor de um arranhão ou até mesmo de uma mordida.

É claro que cada situação exige um tipo de cuidado diferente, a depender da gravidade do ferimento, e isso se aplica tanto a casos domésticos quanto a situações em que o seu animal de estimação é ferido por outros bichos. Nessas horas, é bom ter um kit de primeiros socorros com itens de pet shop e farmacêuticos.

Assim, o cuidado adequado é essencial, até porque, mais do que o risco da lesão em si, quando se trata de mordidas e arranhões vindos de outros animais, há a possibilidade de contaminação por bactérias e vírus, como a raiva, doença fatal tanto para humanos quanto para pets.

Primeiros socorros em pets

Imagine a seguinte cena: você está passeando no parque com o seu cachorro devidamente preso na coleira. Em determinado momento, você solta a guia para que ele possa caminhar pela grama com mais liberdade. Então, ele encontra outro cão, que, ao contrário do seu, não é nada dócil. O resultado? Mordidas e arranhões.

O primeiro passo para lidar com uma situação como essa é tentar manter a calma. De nada adianta esbravejar com o animal ou querer brigar com o cachorro alheio. Verifique a gravidade da lesão e se há algum tipo de sangramento. Observe o comportamento do cachorro e se ele demonstra dor excessiva.

Independentemente do tipo de situação, em casos de mordidas e arranhões em cães e gatos, o melhor a fazer é higienizar o local com água corrente e sabão neutro (como o glicerinado ou em barra). Em seguida, você pode aplicar um antisséptico, água oxigenada diluída em água ou soro fisiológico para finalizar a limpeza.

Outro detalhe importante é que, se o animal não estiver com a vacinação em dia, especialmente a antirrábica, ele deverá ser encaminhado para o veterinário o quanto antes. O mesmo vale em casos em que o ferimento tenha sido profundo, se há sangramento que não estanca fácil ou ainda se o animal demonstra muita dor.

Prevenir é melhor que remediar

É sempre bom lembrar daquele velho ditado, que diz: “Prevenir é melhor do que remediar” — que também se aplica aqui. Um dos cuidados preventivos mais importantes é a vacinação periódica do seu cachorro ou gato, evitando a contaminação por doenças caso ele seja machucado por outro bicho.

Corte as unhas do seu pet de tempos em tempos ou leve-o para fazer isso no pet shop. Quando for passear, leve o seu pet sempre na coleira e evite deixá-lo solto. O contato com outros animais pode ser uma porta de entrada para bactérias e vírus, especialmente cães e gatos de rua. Portanto, tenha cuidado.

Vale a pena mencionar também outras medidas relativamente simples, mas que garantem mais qualidade de vida para o seu bichinho, como banho regular, fornecimento de água e ração de qualidade, desparasitação de tempos em tempos e o gasto de energia com brincadeiras e passeios.

O que fazer quando a vítima é o humano

Já nos casos em que a vítima é uma pessoa, é preciso avaliar toda a situação de maneira conjunta e assertiva. Isso porque existem doenças que podem ser transmitidas pelos animais e que podem ser inibidas com a vacinação correta do ser humano.

A vacina antitétano, por exemplo, é um imunizante presente já no esquema vacinal brasileiro. Por sua vez, a vacina antirrábica para humanos deve ser administrada em casos de lesões com animais desconhecidos ou ainda se a pessoa trabalha com bichos potencialmente transmissores, como é o caso dos veterinários.

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