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Dia dos Namorados: 5 dicas para casais enriquecerem, investindo juntos

Diálogo e transparência são elementos fundamentais para casais que compartilham objetivos financeiros e investimentos. 

O amor está no ar, e o Dia dos Namorados é uma oportunidade para casais pensarem em como podem crescer financeiramente juntos. Seja juntando dinheiro na caderneta de poupança ou investindo no tesouro direto e em outros produtos financeiros, o recomendado é que os cônjuges explorem opções que se alinhem com seus objetivos na vida a dois. 

No Brasil, não existe a possibilidade de abrir uma conta conjunta em uma corretora de investimentos, ao contrário do que ocorre nos bancos tradicionais. O planejador financeiro e autor do livro “Casais inteligentes enriquecem juntos”, Gustavo Cerbasi, critica o que considera uma “falha do mercado” em sua obra. 

O especialista acredita que a criação de uma conta conjunta pode simplificar o processo de investir. Em sua perspectiva, um casal deve separar os investimentos para a realização de objetivos individuais e investir em conjunto para alcançar metas compartilhadas.

Apesar da limitação, especialistas financeiros garantem que há estratégias que podem auxiliar no planejamento financeiro a dois. Conhecê-las é fundamental para ingressar no universo dos investimentos ao lado do(a) companheiro(a).

 

Determinar metas realistas 

O primeiro passo, recomendado por especialistas financeiros, é a definição de metas realistas que caibam no bolso do casal. A educadora financeira, Simone Sgarbi, aconselha a criação de um plano de investimento em conjunto para os sonhos em comum. 

“Vão fazer algum financiamento? Investir para uma viagem? Planejar a chegada de um filho? Tudo isso faz parte do planejamento comum”, destaca em entrevista para a Bolsa de Valores (B3). 

 

Alinhar os perfis de investimento 

Antes de começar a investir, é necessário entender o perfil de investidor de cada um. Seu parceiro pode ser um pouco mais arrojado, enquanto você tem um perfil conservador ou vice-versa. Por isso, é essencial chegar num consenso sobre as estratégias que serão seguidas. 

“O casal pode definir que para sonhos individuais cada um investe como bem entender, enquanto para os sonhos em comum precisam ter bem claro qual é o limite de risco”, aconselha Simone. 

Além disso, contar com uma boa reserva financeira para emergências pode prevenir conflitos no caso de um estar mais inclinado ao risco para oportunizar maior rentabilidade em investimentos mais voláteis.

 

Diálogo e transparência não podem ficar de fora

A comunicação aberta e honesta é a chave para qualquer relacionamento bem-sucedido, e isso também se aplica aos investimentos. Os casais devem se sentir confortáveis para discutir suas finanças e tomar decisões juntos.

Na visão de Simone, esta é a melhor estratégia para garantir o sucesso financeiro, tanto de maneira individual, como em conjunto. “O orçamento de um casal deve ser o mais transparente possível, tanto no que se refere a gastos, quanto aos investimentos.” 

 

Não esperar o casamento para começar

Muitos casais cometem o erro de esperar até o casamento para começar a investir. Afinal, o senso comum diz que não é necessário se preocupar com as finanças antes de um comprometimento mais sério. 

A consultora de investimentos, Djully Mantoani, discorda. Ela acredita que é possível ter investimentos em comum antes de assinar os papéis do casamento. “Se o casal lida bem com dinheiro, o compartilhamento das finanças pode ocorrer antes do casamento. Quando ambos têm objetivos em comum, as coisas fluem naturalmente”, afirmou em entrevista à imprensa. 

 

Apostar na diversificação

Uma das principais orientações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) é a diversificação dos investimentos, estratégia que envolve a distribuição dos recursos financeiros entre várias classes de ativos para reduzir o risco. 

Entre os casais, a abordagem pode ser feita por meio de produtos de renda fixa, como títulos públicos, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs), e investimentos em renda variável, como ações, fundos imobiliários (FIIs), fundos de índice (ETFs), criptomoedas ou commodities. A diversificação ajuda a proteger o portfólio contra flutuações do mercado e aumentar as chances de retorno no longo prazo.

 

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