A quimioterapia é um dos tratamentos mais eficazes para quem é diagnosticado com câncer. Ainda assim, muitos pacientes têm dúvidas e ficam inseguros ao saberem que precisarão fazer algumas sessões.
Isso ocorre porque a administração de drogas que matam células cancerígenas pode desencadear efeitos colaterais severos. Se você iniciar este tratamento, entender como ele funciona e o que esperar pode te ajudar a se preparar melhor.
Este post traz tudo o que você precisa saber sobre o assunto, inclusive a novidade sobre o uso do Canabidiol como estratégia para minimizar seus efeitos colaterais — tendência que justifica o aumento da procura por cursos de Cannabis Medicinal no Brasil. Acompanhe!
Table of Contents
O que é quimioterapia?
Quimioterapia é o termo utilizado para se referir ao tratamento medicamentoso à base de produtos químicos com alto poder de exterminar células de crescimento rápido. Exatamente por isso, é muito usada para tratar o câncer, visto que células cancerígenas crescem e se multiplicam com mais agilidade que as demais.
Em uma pessoa saudável, há a substituição constante das células. Quando um tumor é encontrado, as células passam a se reproduzir de forma incontrolável e não morrem quando deveriam. Assim, elas começam a ocupar o espaço que células normais ocupariam.
A quimio interfere na capacidade dessas células se dividirem e espalharem pelo corpo. O funcionamento das drogas varia bastante e elas podem agir em diferentes tipos de câncer e em várias fases do ciclo de vida celular.
O que esperar do tratamento com quimioterapia?
Em síntese, podemos afirmar que a quimioterapia é um tratamento invasivo. Ela apresenta efeitos adversos consideráveis, que podem ocorrer durante e após o término da terapia. Afinal, nem sempre os medicamentos diferenciam a célula saudável da cancerígena e podem atingir as duas.
Esse cenário faz com que passar pelas sessões seja um desafio para muitos pacientes. Estudos apontam que 1 a cada 4 pessoas podem ter depressão e precisam de um acompanhamento psicológico para lidar com as mudanças.
Apesar disso, é importante destacar que o tratamento é extremamente eficaz. Em determinados tipos de câncer e, especialmente quando iniciado precocemente, as chances de cura são altas. Portanto, se há a indicação, é certo que os resultados compensam os efeitos colaterais.
Quanto tempo dura um tratamento com quimioterapia?
Não há como afirmar quanto tempo durará o tratamento. Na verdade, apenas o médico que acompanha o caso pode indicar o número de sessões adequadas para cada tipo de câncer e paciente.
O que você precisa saber é que ela pode ser indicada por um período específico ou enquanto funcionar. Daí a importância de consultas regulares e da realização de todos os exames solicitados.
Ainda assim, os tratamentos costumam durar, em média, de 3 a 6 meses. Isso varia conforme o medicamento utilizado e o estágio do câncer — quanto mais avançado, mais sessões serão necessárias.
A maioria dos médicos administra a quimio em ciclos, com intervalos que podem durar de 1 a 4 semanas. Essa pausa é importante para que o paciente suporte o tratamento e o corpo se recupere dos impactos da medicação.
Como os medicamentos são administrados?
Você tem dúvidas sobre a maneira com que os medicamentos são administrados? Embora o modelo mais clássico seja a via oral, em forma de comprimidos ou líquido, existem diversas formas de colocar as substâncias no organismo. Veja:
- intravenosa — injeção diretamente na corrente sanguínea;
- tópico — absorção por meio da pele;
- injeção muscular;
- intratecal — injeção entre os tecidos do cérebro e medula espinhal;
- intraperitoneal — injeção no abdômen, ao redor dos órgãos internos, como o intestino;
- intra-arterial — injeção direta em uma artéria perto do local do tumor.
Na maioria dos casos, o tratamento é feito em um hospital ou clínica médica equipada. Porém, é possível que alguns pacientes tomem a medicação em casa. Nesse caso, é preciso muita atenção em relação à dose indicada e os horários informados pelo médico.
Quais os principais efeitos colaterais da quimioterapia?
Como dissemos, a quimioterapia é um tratamento agressivo. Embora alguns pacientes possam não sofrer com seus efeitos adversos, o comum é que esses sinais se manifestem.
Se você está prestes a iniciar com a medicação, é importante entender que tudo faz parte de um processo. Por mais difícil que o momento seja, ele é passageiro. Esteja preparado para os efeitos colaterais e foque nos sinais de sua recuperação. Confira os principais problemas durante o tratamento:
- náuseas e vômitos;
- queda de cabelo;
- enfraquecimento das unhas;
- ressecamento da pele;
- fadiga;
- zumbido nos ouvidos;
- perda auditiva passageira;
- queda na imunidade e aumento de infecções;
- sangramentos nasais ou na gengiva;
- anemia;
- inflamações nas mucosas da boca ou sistema digestivo;
- perda de apetite;
- emagrecimento;
- ansiedade e depressão.
Como o Canabidiol (CDB) pode ajudar na quimioterapia?
Você já ouviu falar no Canabidiol? Ele é um dos compostos da Cannabis Sativa e tem propriedades medicinais importantes. Já existem inúmeros estudos e testes sobre a substância e seu uso em tratamentos de várias doenças já foi aprovado no Brasil e no mundo.
No que se refere ao tratamento de câncer, algumas pesquisas apontam que a substância pode ajudar como terapia complementar. Nesse caso, além de ter efeitos colaterais mínimos, ela atua nos receptores CB2 e pode promover um alívio da dor e inflamação.
Enfim, trata-se de um tratamento alternativo, que não atrapalha a eficácia da quimio, mas que pode ajudar o paciente a ter mais qualidade de vida durante o tratamento. Exatamente por isso, é uma tendência que deve se fortalecer nos próximos anos.
Conclusão
Conforme exposto, a quimioterapia é um dos tratamentos mais importantes para o câncer. Porém, seus efeitos colaterais são severos e isso tende a gerar preocupação e insegurança nos pacientes.
Nesse sentido, o uso do CDB é uma alternativa interessante. O avanço da legislação sobre o tema e o investimento em estudos e especializações por parte da classe médica são vistos com entusiasmo e devem contribuir para o aumento das taxas de sucesso do tratamento.
- Leia também: