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Renda fixa pode ser ideal para investir restituição do IR

Renda fixa pode ser ideal para investir restituição do IR. A modalidade oferece retornos previsíveis e estáveis, sendo opção recomendada para uma rentabilidade segura

Com o início da temporada de restituição do Imposto de Renda, muitos contribuintes se questionam sobre a melhor forma de aproveitar esse valor extra. Diante dessa situação, especialistas financeiros ressaltam que a renda fixa pode ser uma opção ideal para investir a restituição de forma segura e rentável.

A renda fixa é uma modalidade de investimento conhecida por oferecer maior estabilidade e previsibilidade de retornos. Diferente da renda variável, que envolve maior risco, a renda fixa proporciona lucro constante ao longo do tempo.

Uma das opções mais populares dentro dessa modalidade é o Tesouro Direto. Trata-se de um programa do governo brasileiro que permite a aquisição de títulos públicos. Esses títulos são considerados investimentos seguros, uma vez que contam com a garantia do governo federal.

Outras alternativas frequentemente recomendadas são os certificados de depósito bancário (CDBs), emitidos por instituições financeiras privadas. Esses títulos oferecem diversas modalidades e prazos, com remunerações atrativas e maior flexibilidade de escolha. Além disso, são aplicações protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) – que restitui até R$ 250 mil ao investidor, caso a instituição financeira vá à falência.

Para aqueles que buscam maior liquidez, os fundos de renda fixa podem ser uma opção interessante. Esses ativos são compostos por uma carteira de investimentos  diversificada de títulos de renda fixa e são gerenciados por profissionais do mercado financeiro, o que facilita o acesso a diferentes ativos e amplia as possibilidades de rentabilidade.

Considerações importantes para melhor aplicar o dinheiro

Conforme esclarece a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro (Anbima) e especialistas, é recomendado que aqueles que desejam investir a restituição do Imposto de Renda adotem certas medidas para garantir a utilização adequada dos valores. O primeiro passo é considerar a situação financeira individual e o perfil do investidor. 

Para quem tem dívidas de curto prazo, por exemplo, a prioridade deve ser quitá-las antes de qualquer investimento. Isso porque, geralmente, os juros das dívidas são mais altos do que os rendimentos de aplicações. A exceção é para encargos com parcelamentos longos e taxas de juros baixas, como financiamentos imobiliários.

Já no caso de quem não tem débitos pendentes, mas ainda não possui uma reserva de emergência, esse é o momento ideal para começar a construí-la. A orientação é economizar o equivalente a seis a 12 meses de salário, para lidar com imprevistos, como despesas médicas, reformas inesperadas, reparos em veículos ou eletrodomésticos ou, até mesmo, a perda de emprego.

A escolha de onde investir dependerá dos objetivos de curto, médio e longo prazo de cada indivíduo. A reserva de emergência deve ser alocada em investimentos de fácil resgate, como títulos do Tesouro Selic e CDBs, além de outras opções de renda fixa.

Essas alternativas incluem os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e os certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs), que transformam dívidas em créditos a receber. Outras opções são debêntures, títulos de dívidas emitidos por empresas. Além disso, há as letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs), que financiam atividades nesses setores. Esses títulos oferecem retornos previsíveis e estáveis, cada um com suas características e riscos. 

É importante lembrar que títulos do Tesouro e CDBs estão sujeitos ao pagamento de Imposto de Renda no momento do resgate. A alíquota de imposto varia de acordo com o tempo de investimento, sendo regressiva, começando em 22,50% e diminuindo para 15%.

Como funciona a restituição do IR

A Receita Federal deu início ao pagamento dos lotes de restituição para os contribuintes elegíveis a partir de 31 de maio de 2023. O segundo lote foi efetuado em 30 de junho, enquanto os próximos pagamentos estão programados para ocorrer em 31 de julho, 31 de agosto e 29 de setembro. Essas datas representam  oportunidades para os contribuintes receberem os valores restituídos do Imposto de Renda devido ao ajuste realizado pela Receita Federal.

Durante a declaração do IR, o contribuinte pode verificar se pagou mais impostos do que deveria. Se houver imposto a restituir, é gerada uma declaração com saldo positivo. No entanto, se o imposto pago for igual ao devido ou menor, não há restituição. O direito à restituição ocorre quando, após ajustes entre receitas e despesas, o contribuinte tem um valor excedente de imposto pago ao longo do ano. 

O cálculo é feito levando em conta as deduções legais permitidas. O processo de restituição é acompanhado pelos lotes, liberados em ordem prioritária para idosos, pessoas com deficiência, portadores de doenças graves, professores e aqueles que optaram pelo pré-preenchimento da declaração e recebimento via Pix. A consulta sobre o andamento dos lotes pode ser feita no site da Receita Federal ou pelo aplicativo, informando CPF e data de nascimento.

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