A radiação é uma ferramenta importante na medicina moderna, sendo utilizada em diversas aplicações, como diagnósticos por imagem, radioterapia e terapia nuclear.
Apesar de seus benefícios, a exposição à radiação também pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de câncer e outros efeitos colaterais.
Por isso, é importante que os profissionais da saúde e pacientes estejam cientes dos riscos associados à radiação e adotem medidas para reduzi-los.
Neste artigo, vamos explorar os riscos da radiação na medicina e as medidas que podem ser tomadas para minimizá-los.
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Como a radiação é utilizada na medicina?
A radiação é amplamente utilizada na medicina moderna, principalmente em diagnósticos por imagem, como raios-x, tomografias computadorizadas e ressonância magnética.
Esses exames são importantes para ajudar os médicos a identificar doenças e lesões em órgãos internos, ossos e tecidos moles.
A radioterapia é outra aplicação importante da radiação na medicina, sendo utilizada para tratar câncer e outras doenças.
Nesse caso, a radiação é direcionada para o tumor ou área afetada, destruindo as células cancerígenas e preservando os tecidos saudáveis.
A terapia nuclear é outra aplicação da radiação, na qual uma substância radioativa é introduzida no corpo para tratar doenças, como câncer de tireoide e hipertireoidismo.
No entanto, a exposição excessiva à radiação pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de câncer e outros efeitos colaterais.
Por isso, é importante que os profissionais da saúde e pacientes adotem medidas para reduzir a exposição à radiação.
Quais são os riscos associados à exposição à radiação na medicina?
A exposição à radiação pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de câncer e outros efeitos colaterais.
Os riscos associados à exposição à radiação dependem da dose, da frequência e do tipo de radiação.
A dose de radiação é medida em sieverts (Sv), sendo que a exposição a doses muito elevadas pode ser fatal.
Além disso, alguns grupos de pessoas são mais vulneráveis aos efeitos da radiação, como crianças, mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido.
Os efeitos colaterais da exposição à radiação podem incluir náusea, fadiga, perda de cabelo, queimaduras na pele, além de aumentar o risco de câncer.
Quem é mais vulnerável aos efeitos da radiação?
Como mencionado anteriormente, alguns grupos de pessoas são mais vulneráveis aos efeitos da radiação do que outros.
Crianças e adolescentes estão em maior risco devido ao fato de seus tecidos ainda estarem em desenvolvimento e se dividirem com mais frequência, o que pode aumentar o risco de mutações celulares.
Mulheres grávidas também são mais vulneráveis, uma vez que a radiação pode afetar o feto em desenvolvimento e aumentar o risco de defeitos congênitos e câncer infantil.
Pessoas com sistema imunológico comprometido, como pacientes com HIV, também são mais vulneráveis à radiação, pois seu corpo não é capaz de reparar danos às células com a mesma eficácia.
Por fim, pessoas que trabalham com radiação, como profissionais de saúde e trabalhadores de usinas nucleares, também estão em risco devido à exposição frequente.
Por isso, é importante que esses grupos de pessoas adotem medidas de segurança para reduzir a exposição à radiação.
Como reduzir a exposição à radiação?
Existem diversas medidas que podem ser adotadas para reduzir a exposição à radiação na medicina.
No caso dos exames de imagem, por exemplo, os profissionais de saúde podem adotar técnicas de imagem que utilizem doses mais baixas de radiação, além de limitar a frequência com que esses exames são realizados.
Na radioterapia, a dose de radiação pode ser direcionada especificamente para o tumor ou área afetada, minimizando a exposição de tecidos saudáveis.
Além disso, é importante que os pacientes informem aos profissionais de saúde sobre sua exposição prévia à radiação, para que possam ser adotadas medidas para reduzir a exposição futura.
Como garantir a segurança dos profissionais?
Os profissionais de saúde que trabalham com radiação devem adotar medidas de segurança para minimizar sua exposição.
Isso inclui o uso de equipamentos de proteção individual, como aventais de chumbo, luvas e óculos de proteção, além de monitoramento regular da exposição à radiação.
Os trabalhadores também devem receber treinamento adequado sobre as precauções de segurança e os procedimentos de emergência em caso de exposição acidental à radiação.
As instalações médicas e de pesquisa que lidam com radiação também devem ser projetadas para minimizar a exposição dos profissionais de saúde, com barreiras de contenção e sistemas de ventilação adequados.
Por fim, as instituições de saúde devem ter políticas claras de segurança e responsabilidade em relação à exposição à radiação, para garantir a proteção dos profissionais de saúde que trabalham com radiação.
Como os pacientes podem se proteger contra a exposição à radiação?
Os pacientes também podem adotar medidas para se proteger contra a exposição à radiação na medicina.
É importante que os pacientes informem seus profissionais de saúde sobre qualquer exposição prévia à radiação, além de perguntar sobre as doses de radiação associadas aos exames e tratamentos que estão sendo realizados.
Os pacientes também podem pedir a adoção de técnicas de imagem com doses mais baixas de radiação, sempre que possível.
Além disso, os pacientes devem seguir as instruções dos profissionais de saúde em relação a preparação pré-exame e após o tratamento, a fim de garantir que as doses de radiação sejam administradas de forma adequada.
É importante que os pacientes estejam cientes dos riscos associados à exposição à radiação e tomem medidas para se proteger e reduzir sua exposição sempre que possível.
O papel da regulamentação e da monitoração da exposição à radiação
A regulamentação e a monitoração da exposição à radiação na medicina são importantes para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde.
As autoridades regulatórias, como a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), têm o papel de definir as normas e regulamentações para o uso seguro da radiação na medicina.
Isso inclui a regulamentação dos equipamentos e materiais radiológicos, bem como a monitoração da dose de radiação administrada aos pacientes.
Além disso, as instituições de saúde devem ter medidas de monitoramento e controle da exposição à radiação, a fim de garantir que as doses de radiação estejam dentro dos limites recomendados.
Isso pode incluir a utilização de dosímetros, que são dispositivos que medem a exposição à radiação em tempo real.
Os profissionais de saúde também devem receber treinamento adequado sobre a monitoração da dose de radiação e a interpretação dos resultados dos dosímetros.
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